sexta-feira, 23 de março de 2012

Renda



Tecido leve e transparente de malha aberta fina e delicada, formando desenhos variados pelo entrelaçamento de fiod de algodão, seda ouro e prata. Existem diversos tipos de renda, as de bilro e de agulha, feitas á mão, são as mais tradicionais, remontando ao início da sua produção no século XVI. No final do século XVIII, começaram a surgir as primeiras rendas feitas à máquina. Entre os variados tipos de renda estão:
Bilro - Vinda de Milão no século XVI e difundida com a expansão do comércio ultramarino, o Bilro é uma pequena peça de madeira, semelhante ao fuso, com extremidades que lembram um pião. Os bilros são pendurados em alfinetes que ficam espetados em uma almofada, sobre a qual a um papel que serve de guia para a formação do desenho.

Filé - Renda que tem por base uma rede, previamente tecida por artesão, sobre a qual se desenvolve o enchimento.

Chantilly - Tipo de renda de bilro francesa que tem como motivo principal festões variados e flores estilizadas sobre fundo fino, salpicado de bolinhas.

Labirinto - Tipo de trabalho no qual se desfia o tecido formando uma grade de espaços intercalados no comprimento e na largura, sobre o qual se trabalha. A retirada de um fio na vertical implica a mudança do fio horizontal por onde ele passa, daí o nome "labirinto". Com o próprio fio retirado é tecida a renda, seguindo-se um desenho pré-estabelecido.

Renascença - De inspiração renascentista, renda em arabescos, com motivos florais em ponto cheio e pequenos orifícios, contornados por barras em detalhes vazados de diferentes larguras.

Richelieu - Executada com ponto de mesmo nome, que é feito enrolando-se a linha em uma extensão da agulha, com um fio passando por dentro e formando-se cordões que podem, conforme o movimento, resultar em diferentes volumes, unidos entre si por pequenos pontos.